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A série integral contempla 11 painéis, dos quais 3 estavam habitualmente em exposição permanente, e os restantes 8 em arquivo, junto com os restantes fundos da colecção.
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Filmámos todos eles, usando essas imagens na sequência de Brava Dança relativa à revolução do 25 de Abril.
A escolha não foi acidental, nem meramente decorativa - As Ruas de Lisboa tem uma origem, e uma história, bastante peculiares. Em 1977, o ano do punk, Lisboa tornara-se um pequeno paraíso para os grafittis e a colagem de cartazes (também foi uma época áurea para os tipógrafos, portanto); a cidade era um local que podia ser lido quotidianamente, e no qual as inscrições murais se sobrepunham umas às outras, dia após dia, transformando as paredes da urbe num imenso palimpsesto. As Ruas de Lisboa obriga-nos a reflectir sobre as ideias de leitura, de acaso e de memória.



No filme, temos portanto uma colagem (nossa) de uma colagem (dela) de uma colagem (dos outros).
Finalmente, não pode deixar de recomendar-se o visionamento de outra peça de Ana Hatherly igualmente incluída na colecção do CAMJAP: trata-se do filme Revolução, filmado em Super 8 e montado em circunstâncias extremamente precárias. Só alguns anos mais tarde foi sonorizado.
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1 comentário:
Excelente só faltou mesmo umas imagens daqueles murais que o PCTP/MRPP pintava nos finais dos anos 70...
Mudando de assunto, novamente em relação aos Heróis do Mar...para quando uns textos sobre o AXO e da BD "A invasão" publicada no defundo Diário Popular.
Abraço e bom fim de semana!
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